Cultura? iPOD (ai perde) …
Estava eu ontem a ler o artigo da revista Única denominado iPODMania quando dei de caras com um comentário de duas entrevistadas (mãe e filha) que me deixou perplexo e qual já passarei a citar. Apesar de ter oferecido um iPod à minha mais que tudo, nunca fui muito com a onda iPod, primeiro porque não vejo grande vantagem no leitor comparativamente com a grande oferta actual que o mercado tem, segundo e embora muitos façam disso um peso grande, não acho as linhas exteriores do leitor nada de soberbo embora aqui entre o factor gosto e gostos não se discutem. O iPod na minha opinião é uma moda, uma moda que pegou e como tantas outras não segue por vezes uma lógica lá muito coerente no motivo pelo qual as pessoas se ajustam a ela, ter um iPod é o pequeno passo dos comuns na adaptação ao mundo Apple, e como é conhecido esse mundo não é acessível para o bolso de muitos. O problema neste mundo digital é curioso no facto de que quanto piores ficam os produtos, mais as pessoas tendem gostar deles, estou a falar da introdução dos processadores Intel nos Macs e consequentemente do DRM da loja iTunes, é com este tópico que quero acabar o artigo citando o que li:
Como «experts» do mercado de «gadgets» sabem que os leitores de MP3 de outras marcas, como a Creative ou Denver – de formato compatível com os PC da Microsoft – são a alternativa mais barata e popular aos iPod. Mas ambas torcem o nariz ao sucedâneo. Argumento número um: o design e a qualidade de som do iPod merecem todos os euros e cêntimos a mais. Argumento número dois: a concorrência permite os «downloads» ilegais em sites como o Kazaa, um crime que condenam com veemência. «Só descarrego música no «site» iTunes. E pago 99 cêntimos por cada uma…» assume.
Dá que pensar tanta imperícia em tão poucas palavras. O factor subjectividade.
Comentar 30. Outubro. 2006