O código Da Vinci
20. Maio. 2006
Se o livro foi sem dúvida polémico, o filme não poderia ficar atrás, facto foi que não ficou, estamos sem dúvida perante uma grande adaptação. A maquina publicitária da Sony, pouco teve que investir em publicidade, pois sejamos directos todas as instituições que se assumem “lesadas” pelo filme, acabaram por o fazer de forma gratuita. Desde opiniões compradas a atitudes sem profissionalismo ou mérito algum, o filme acabou mesmo por levar ao cinema, quem à partida até nem estaria disposto a ir, o que de certa forma só vem demonstrar até que ponto está exercida a influência das conhecidas instituições na nossa vida, social, económica e cultural, mas isso é outro assunto. Ron Howard conseguiu sem dúvida transportar a essência de O Código Da Vinci ao grande ecrã da 7º Arte, existiram pontos que não foram abordados como se compreende devido ao limite de tempo existente, no entanto tudo o que “devia” ser dito, foi dito. O elenco esteve bastante bom, embora confesse desde já que a personagem que mais se “desviou” da minha imaginação foi mesmo o Tom Hanks, o que para mim não estragou em nada o filme, visto que teve um desempenho bestial. A fotografia e banda sonora estiveram bastante férteis e adequadas e a forma como filme acaba é sem dúvida mais uma cereja para juntar a todo um grande bolo.
uma avaliação de:
Artigo da categoria: Cultura
9 Respostas Comentar
1.
João Matos | 21. Maio. 2006 - 8:38
Só há uma coisa que irrita: vender a roda reinventada como grande invenção!
Sim o que aqueles historiadores disseram em tribunal é verdade, já antes deste livro ter saido, se sabiam histórias deste tipo e quantos documentários eu não vi…
Não, não acho, que se devam patentear ideias, mas acho que os créditos devem ser dados e detesto que façam o que faz, por exemplo, a Microsoft num constante reaproveitamento de tecnológias já existente, como se fossem suas grandes invenções.
2.
Pedro Cavaco | 21. Maio. 2006 - 9:28
Estás a ver a coisa num ponto de vista errado a meu ver. Antes de o Código Da Vinci ser um sucesso, ninguém estava preocupado Dan Brown se tinha baseado em livros/factos já existentes.quero com isto dizer que ao contrário de muitos escritores e isso sim conta… Dan Brown sabe escrever e tem estratégia na maneira como escreve. Se leste o livro sabes que o mesmo tem algum trabalho de investigação, logo será lógico perceber que esse trabalho de investigação se baseou noutros livros, não é nada fora do normal, agora toda essa constestação a qual tu apoias e que é baseada ao favor de certos grupos a quem o livro e o sucesso que ele teve incomoda, é no minino estranha. É que nesse ponto de vista esses documentários/livros que ja existiam, também se basearam na estória do Rei Artur, sim “o cálice”, a esse nÃvel é curiosa a situação, pois não te vejo a constestar o facto…
Existem duas coisa que não fazem muito sentido à partida, ser sp a favor e ser sp do contra, quanto à Microsoft ao contrário de Dan Brown, não faz grande software.
3.
João Matos | 23. Maio. 2006 - 12:50
Acabo de ouvir o manuel luis gouxa dizer que o livro de Dan Brown diz que era a Maria madalena que está ao lado de jesus cristo na ultima ceia e que ele disse isto depois de muito ter investigado….
4.
Pedro Cavaco | 23. Maio. 2006 - 14:05
e então…
5.
João Fonseca | 23. Maio. 2006 - 16:53
Ver Micrososft, Manuel LuÃs Gouxa, e Dan Brown na mesma página deu-me azia…
Tenho de deixar de ler os comments… :/
6.
Pedro Cavaco | 23. Maio. 2006 - 17:11
Ora que grande promenor! LoLol
7.
Ana Sanches | 26. Maio. 2006 - 0:32
Sou leitora assÃdua dos livros de Dan Brown. Cativam-me os temas em que ele pega (sou católica praticante e não é pelo que li no Código Da Vinci que vou deixar de o ser) mas acima de tudo a forma completamente “viciante” como nos prende à narrativa. Admito que ao princÃpio é complicado conseguir distinguir entre o que é realidade, o que é baseado em realidade e o que é pura ficção (porque nos textos de Dan Brown tudo se mistura um bocado). Infelizmente acho que há muita gente que acredita em todas as palavras escritas naqueles romances o que pode levar a conclusões falaciosas.
Fui ver o filme e não me impressionou. Fui tarde e se calhar as 2h30 não ajudaram. A parte final pareceu-me uma eternidade, demasiado lamechas, demasiado parada. De resto foi uma cópia bastante fiel do livro. Para mim faltou ao filme aquele toque que Dan Brown consegue dar aos livros que escreve. E como diz a escritora Joanne Harris “qualquer livro que põe as pessoas a ler de novo só pode ser uma coisa boa”.
8.
Pedro Cavaco | 26. Maio. 2006 - 15:28
A mim faltam-me ler dois que ficam “agendados†para este Verão. Um Romance é só por si uma obra de ficção portanto todo este “espalhafato” gerado à volta do livro e do filme foi no mÃnimo pouco inteligente. Na verdade só veio demonstrar que o tema incomoda e quando incomoda é porque algo não está assim tão longe da realidade ou pelo menos porque não temos meio de provar o contrário. A Opus Dei incomodou-se porque o mundo ficou a saber que existe e o poder que ocultamente exerce, a Igreja incomodou-se porque cada vez mais as suas bases no mundo actual se encontram corroÃdas, por outras palavras numa das pontas existe crise e na ponta oposta (o inicio) gerou-se crise, o que não é uma situação sem dúvida agradável. Com tudo isto ganha a sociedade que com um espÃrito aberto saiba ver a fúria das ideologias contra a criatividade da grande imaginação.
9.
João Fonseca | 26. Maio. 2006 - 16:00
It’s all about marketing, my friends…
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