Segurança Social sobre fantasias
20. Setembro. 2006
Sempre que Marques Mendes que dá um passo (?) usa tempo de antena da RTP para mostrar aos portugueses que ele afinal até está ali, nesta mesma altura em que a Segurança Social e a sua reforma estão na ordem do dia, vou fazer uma história que é no mínimo impensável: Existiram em tempos recentes senhores muitos ricos que disseram que as reformas dos seus colaboradores deviam ser geridas pelo Estado (Segurança Social), certa tarde, um senhor de cartola veio dizer que as pessoas deviam dar aos senhores muitos ricos o dinheiro dos seus descontos para eles o gerirem e assim terem um fundo de reforma seguro. Quando ninguém o esperava o Capitão dos Toques amarrota uma folha de papel dizendo que fossem recebidos os fundos excedentes de privatizações e aplicados na Segurança Social o problema seguia o caminho certo, por coincidência umas tardes mais tarde, nas masmorras dizia-se o mesmo, trazendo cabeças à forca. Moral da história, o senhor da cartola acha que os bancos devem gerir parte dos fundos de reforma dos pensionistas, enquanto os bancos dizem a gestão das reformas dos seus trabalhadores devem ser geridas pelo Estado, a minha questão é: Se os bancos não gerem as deles, porque é que devem/conseguem gerir com as nossas? A minha outra questão é mais aberta chama-se privatização da Segurança Social, aquela com que Bagão Felix ainda não parou de sonhar desde que entrou no governo de Barroso, assim vive este país com a fome de muitos pela sopa de poucos. Nunca vi país tão mal servido politicamente…
Artigo da categoria: Portugal
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