Arquivo de 10. Setembro. 2006

Onze de Setembro: a fraude do pretexto

11 de Setembro

Vejo a onze de Setembro o expoente máximo da hipocrisia humana. Se eu fosse alguém importante este comentário estaria sujeito talvez a uma crítica dura ou a um aplauso abafado de alguém que como tantos outros é consumido pela crítica já de si adulterada. Em Portugal tal como em tantos outros países, são dedicadas horas a "lamentar" as mortes do dia onze, morte duras, rudes, alimentadas pela mentira e frieza de cortes, cortes que como em tantas épocas são os bobos tontos de um mundo mediático. Percebo o lamento e apoio-o, mas rejeito completamente o contraste da definição terrorista da morte. Lembram-se cinco anos de uma história que nunca foi bem contada mas que abriu directamente portas para o pretexto de invasão exterior e interior de um tal qualquer pedaço de terra chamado Estados Unidos da América, pedem-me para não criticar o povo pois a administração é que é infame, mas depois penso o que leva esse mesmo povo a erguer tal administração novamente, um possível conceito que desconheço, talvez… Vejo pessoas com ar sério enquanto pela décima vez se vê uma vitima a cair de uma das torres, uma vitima reconhecida, ao mesmo tempo vejo as mesmas pessoas com um ar bastante natural a jantarem, enquanto uns quaisquer terroristas sem terra, sujos, esfarrapados e com armas de destruição massiva que nunca ninguém conheceu, a serem menosprezados na sua morte, morrem sem nome, sem documentários 24 sobre 24 horas todos os anos que passam a sua queda, acima de tudo cessam inocentes e em valas comuns, mas morrem com uma categoria, a categoria terrorista, quem define? o tal país, cujo é incorrecto criticar e em que muitos continuam a ver um modelo, ainda que irreal e comprado mas que serve tantas e tantas vezes. Os terroristas, só existem de um lado mundo, perceba-se bastante bem isso, porque durante muitos anos, existirá muito asno a pastar requintadamente o facto. Chamem-me o que quiserem, menos hipócrita, o 11 de Setembro foi a fraude para o pretexto invasivo que servirá durante muitos anos e sobre muitas faces, todas mortes são lamentáveis, neste e todos os dias tanto na América como em qualquer lugar do planeta. Não sou eu que não gosto dos Estados Unidos da América, são eles que não gostam de si, não gostam do mundo e o mundo somos todos nós.

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