Linux passa a marca registada
Tinha lido algures, mas só hoje perdi um tempinho para perceber realmente o que se passa, reparei que existem duas formas de pegar nesta notícia, deixo ao vosso critério essa parte, nas pesquisas que fiz sobre o assunto achei a medida um pouco “bruta” inicialmente, mas não é o que todas a “marcas” fazem para se defenderem? É algo que talvez não queiramos “ouvir” embora talvez seja necessário, no local do IDG Now, lê-se resumidamente:
Linus Torvalds, o criador do sistema operacional de código aberto Linux, registrou a marca e, desde o mês passado, começou a contatar companhias para que elas começassem a pagar pelo uso do nome. De acordo com a Linux Mark Institute (LMI), órgão criado por Torvalds, a intenção principal da iniciativa é proteger o público e também usuários de Linux do uso confuso e não-autorizada da marca Linux, bem como emitir licenças específicas para usuários do nome. Durante o mês passado, um advogado agindo em nome de Torvalds escreveu a 90 companhias localizadas na Austrália pedindo que as mesmas desistissem de brigar judicialmente pelo nome Linux e comprassem uma licença da Linux Mark Institute – na verdade, uma sublicença que custa entre 200 dólares e 500 dólares, já que o nome é licenciado de Torvalds para a LMI. Apesar de algumas acusações de querer fazer dinheiro com o nome de um sistema conhecido justamente por ser de livre uso e distribuição, Linus Torvalds afirma que a iniciativa está sendo levada para criar um fundo de defesa para futuras disputas judiciais envolvendo a marca Linux. Como anteriormente a marca permaneceu sem registro – em um ‘acordo sem documentos’ de que nenhuma empresa iria se apropriar indevidamente do nome – talvez agora seja muito difícil licenciá-la para uso autorizado, razão pela qual foi criada a iniciativa e o fundo.
É a tal questão, numa selva, quem não passa por leão torna-se a presa, é uma atitude polémica, mas por outro lado, um seguro, vamos a ver como corre a fonte.
2 respostas 24. Agosto. 2005