Qualatopec
Riram-se dele, como se tivesse dito coisas loucas, coisas sem sentido que somente a imaginação podia ter criado. Usaram as folhas onde ele tinha escrito, para fazerem troças escritas de tão ridícula presença, mais uma vez ousaram pensar, assumiram-se usando aquilo para que não estavam aptos, levaram-no à loucura, numa tortura interior que nenhum génio conseguiria suportar. Como tantos outros ele partiu, a saudade nunca se revelou, a culpa escondeu-se, escondeu-se bem longe… onde tal como antes ninguém quis assumir a dúvida de tudo aquilo que haviam feito, ou que ainda hoje haviam de fazer, assim se recebe e mais tarde se percebe, Qualatopec. Estórias de Petrhos.
4 respostas 15. Abril. 2006